quarta-feira, 28 de agosto de 2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ola Biblioteca !: OS MEUS LIVRO (5)

Ola Biblioteca !: OS MEUS LIVRO (5):                Simplesmente belo, o livro que marcou a minha infância e adolescência. O Principezinho é um romance do escritor francê...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

sábado, 26 de junho de 2010

Klik

http://www.cate-ouest.com/

PALCO DA VIDA - CLARA

Palco da vida


Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam,
admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes,
trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”.
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz…
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível,
ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
“Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”




Um beijo

Clara

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Visitação de Nossa Senhora a Sua Prima Isabel

31 de Maio é a festa da Visitação de Maria a sua prima Isabel. Como é relatado no Evangelho de Lucas 1:39-56, o encontro das primas se torna o segundo mistério dos Mistérios Gozosos.

Quando o Anjo do Senhor anunciou a Maria, e disse à jovem virgem que ia ser a mãe de Deus, ele lhe deu um sinal: que uma mulher idosa e estéril também gerou na sua velhice.

"E eis que a tua prima de Isabel, ela também concebeu um filho na sua velhice e este é o sexto mês para aquela que é chamada estéril."

Maria correu para sua prima Isabel, nas montanhas de Hebron. Ao cumprimentá-la, a criança no ventre de Isabel pulou de alegria. Ainda no útero, João Batista preparou o caminho para o Senhor.

E Isabel exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do ventre. E de onde este é para mim, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Pois eis que, logo que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança em meu ventre saltou de alegria. E bendita és tu que creste, pois essas coisas devem ser executadas que foram ditas da parte do Senhor. "

Em resposta, Maria respondeu: "Minha alma proclama a grandeza do Senhor."

Estas palavras se tornaram as primeiras palavras do Magnificat.

Maria ficou três meses com sua prima, antes de voltar com José de Nazaré.

A Festa da Visitação foi celebrada pela primeira vez na Idade Média. Por volta do século 14 foi inserida no calendário romano.

Festa comemora a vontade de Maria para ser a serva do Senhor. É também um momento para recordar a reação de João Batista, no ventre de sua mãe, Isabel, pulando de alegria ao saber que o Salvador chegou.

sábado, 22 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

sábado, 7 de novembro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A IDENTIDADE DO CATEQUISTA


A IDENTIDADE DO CATEQUISTA

A Vocação de Catequista é um dom do qual há que dar graças a Deus. O Catequista participa e prolonga a missão de Jesus como Mestre, pois realiza o mandato do Senhor: ‘Ide e fazei discípulos (Mt 28,19)’. O Catequista surge como alguém chamado por Deus, vocacionado, que acredita no Senhor, com uma fé profunda, consciente do seu ser Igreja, com uma clara identidade eclesial.

FÉ PROFUNDA – É chamado a ser educador da fé, o catequista deve possuir antes de mais uma profunda vida de fé. Deve estar imbuído de um profundo sentido religioso, com uma experiência madura de fé e um forte sentido de Deus. Isto porque o Catequista deve ser um anunciador de Deus e dizê-lo no mundo de hoje. Ao dizer a sua fé está a responder às inquietações profundas do ser humano.
Na pessoa do catequista verifica-se a inter-acção entre a fé e a vida.

CLARA IDENTIDADE ECLESIAL – A identidade eclesial provém de uma forte adesão a Jesus Cristo e do seguimento d’Ele. O catequista tem bem clara a sua pertença à Igreja e o seu ser Igreja. Transmite a fé da Igreja como testemunha. Experimenta o seu ser Igreja como algo que faz parte da sua fé. Como agente da Evangelização, age em nome da Igreja e transmite a fé da Igreja.

ENVIADO PELA COMUNIDADE – O catequista realiza a sua missão no âmbito da Comunidade, da Paróquia, e por mandato desta, pois a catequese é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã (DGC 220).

PREOCUPAÇÃO MISSIONÁRIA – A realidade em que vivemos, com a situação adversa à fé, pede que a Igreja exerça duas acções simultâneas no campo catequético: a acção missionária e a catequese de iniciação. Por isso, acima de tudo o catequista tem de fazer que os catequizandos adiram à fé. A preocupação missionária nasce da alegria de anunciar a Boa Nova e porque se descobriu a grande surpresa que é Cristo.

SABER ESPECIFICO – Para além da formação doutrinal sólida, deve possuir os princípios básicos da pastoral e o projecto da Igreja Diocesana, dominar toda a programação e conteúdos catequéticos, conhecer as pessoas com quem está a trabalhar e suas motivações, bem como as situações familiares, sociais e de fé dos catequizandos.

FAZER DISCÍPULOS NUMA IGREJA SEMPRE RENOVADA
A finalidade da acção do Catequista consiste em acompanhar o catequizando num processo de conversão, em ordem em favorecer uma profissão de fé viva, explícita e actuante, ou seja, fazer discípulos de Jesus Cristo. É sempre da Comunidade Cristã que nasce o anúncio do Evangelho, que convida cada pessoa a seguir Cristo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

13 de Outubro

SEXTA APARIÇÃO (Milagre do Sol)


A 13 de outubro, era imensa a multidão que acorrera á Cova da Iria: 50 a 70 mil pessoas. A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal. A multidão rezava o terço quando, à hora habitual, Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira:- Que é que Vossemecê me quer?- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a sempre rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar, e os militares voltarão em breve para suas casas.- Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. ...- Uns sim, outros não. É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.Nesse momento, abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, e começou a Se elevar, desaparecendo no firmamento. Enquanto Se elevava, o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol. Os pastorinhos então viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora. São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.Desaparecida esta visão, Lúcia viu Nosso Senhor a caminho do Calvário e Nossa Senhora das Dores. Ainda uma vez Nosso Senhor traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão. Por fim aos olhos de Lúcia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.As três visões recordaram, assim, os Mistérios gasosos, os dolorosos e os gloriosos do Santo Rosário.Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem.No momento em que Ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo. Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados etc.Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em zigue-zague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.O fenômeno durou cerca de 10 minutos . Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em dúvida.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Planificação Provisória

INTRODUÇÃO

A Catequese insere-se no dinamismo da vida cristã concebida como um caminho a percorrer, uma peregrinação sempre em aberto, aprendendo uns com os outros, para chegar ao essencial: o profundo conhecimento e experiência de Jesus Cristo na vida de cada um. É importante sublinhar que a Catequese está centrada na Palavra de Deus, na Pessoa de Jesus Cristo, vivo na Igreja que é Comunidade com quem Ele Caminha.

É-nos proposto pela nossa Diocese que neste ano Pastoral reflictamos sobre a Palavra de Deus partindo da Mensagem do último Sínodo dos Bispos e na atenção às circunstâncias do mundo actual.

“À descoberta da Palavra” Foi o Tema escolhido para este novo Ano Pastoral.
1º - Fomentar o Encontro com Cristo – Rosto da Palavra
2º Fomentar a construção da Igreja – Casa da Palavra
3º Fomentar o compromisso na missão – Caminhos da Palavra.

Também neste Ano sacerdotal vamos rezar e ter presente as intenções dos Sacerdotes...

OBJECTIVOS DA CATEQUESE
*Valorizar a Sagrada Escritura na vida dos Catequistas, Catequizandos, Comunidade e Família.
* Aprofundar a relação Catequese – Comunidade, Catequese - Família

* Ter especial atenção a vivência do Ano Sacerdotal.

*******************************************************************************************
PROPOSTAS

Incrições de 15 a 26 de Setembro
*Construir a Tenda da Palavra
* Convidar Sacerdote para dar testemunho aos Catequizandos sobre a vocação sacerdotal.
* Oração pelas intenções e santificação dos Sacerdotes 22.00H às 23.30H no Mosteiro das Clarissas, às Quintas-Feiras.



Planificação catequética 2010

terça-feira, 18 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

LAZER

SUBSTITUINDO O TRAÇO POR LETRAS DESCOBRIR NA VERTICAL O LIVRO QUE CONTÉM OS Dez MANDAMENTOS

G___NESES
E___ODO
PR___VERBIOS
SABE___ORIA
DEUTER___NOMIO

sexta-feira, 17 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

CARITAS IN VERITATE - BENTO XVI PAPA

Encíclica de Bento XVI

MENSAGEM DA LUÍSA- PARA OS ANOS DO PASTORINHO FRANCISCO

F eliz aniversário
R ezarei todos os dias
A mor e paz no mundo
N o teu coração está Deus
C om esperança vais ser feliz
I ndo a indo vou-te apanhar
S ó tu me fazes rir
C om abraços para ti
O teu coração foi grande, quase do tamanho do mundo!


Luísa Ponces - 9 anos

sábado, 11 de julho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SIMPLUS




NOVO DISCO SIMPLUS!!!!! - APRESENTAÇÃO 4 JULHO, CCB

Para reservar bilhete basta enviar o pedido para: simplusnoccb@gmail.com



quarta-feira, 24 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

QUEM É PAULO DE TARSO?

*Paulo nasceu na cidade de Tarso, é um Judeu da Diáspora
*È fabricante de Tendas (Act 18, 3)
*Estudou a Lei com o Rabi Gamaliel em Jerusalém (Act 22,3)
*Perseguiu os cristãos
*Converteu-se
*Sente-se chamado por Deus
*Muda radicalmente de vida
*É um homem de presença fraca cuja palavra é desprezível (2Cor 10, 10), mas todas as suas energias são postas ao serviço de Cristo e do Evangelho.
*O amor de Cristo impliu-o a fazer viagens no meio de muitas dificuldades.

A CENTRALIDADE DE JESUS CRISTO

Para Paulo Viver é Cristo. Foi o encontro com Ele que mudou radicalmente a sua vida.
O encontro com Cristo tem dois momentos complementares: receber de Cristo e dar-se com Cristo.
Dar-se com Cristo significa participar na vida de Cristo e por conseguinte estar em Cristo.
A fé cria a comunhão íntima com Cristo de quem tudo se recebe, mas a quem tudo se dá.
Jesus ocupa o centro da vida do Cristão que deve cultivar uma atitude de humildade, adoração e louvor. A centralidade de Jesus Cristo na vida do cristão leva-o a uma atitude de total confiança e imensa alegria.

A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO

Paulo nas suas cartas refere a presença do Espírito Santo na vida dos cristãos
Diz Ele: O Espírito Santo Habita em nós
O Espírito Santo dá-nos a vida
O Espírito Santo reza em nós
O Espírito Santo derrama o amor de Deus em nós
O Espírito Santo cria comunhão.
Terá Paulo a dizer algo aos Catequistas?

CLARO QUE SIM, O CATEQUISTA É CHAMADO POR DEUS A COLOCAR CRISTO NO CENTRO DA SUA VIDA E A DEIXAR-SE CONDUZIR PELO ESPÍRITO SANTO PARA A COMUNHÃO PLENA COM DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.

DAR A CONHECER JESUS AOS CATEQUIZANDOS E LEVÁ-LOS A VIVER UMA RELAÇÃO ÍNTIMA COM ELE.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Deixa-te olhar

Escrito por Nuno Sousa

Olá!
Esta semana, venho-vos falar de uma história verídica, que ocorreu a anos atrás, aqui, na ilha de São Miguel, aquando da maior procissão da ilha, a procissão do Senhor Santo Cristo do Milagres.
Há alguns anos atrás, houve uma curiosa e educativa história quando a procissão passava. Um avô estava a ver a procissão a passar com o seu neto. Porém, a criança era cega. Então o avô disse ao neto que o Senhor iria passar. Aí a criança pediu para que o avô lhe pegasse ao colo, mas o avô intrigado logo perguntou, porque queria ir ele para o colo se ele era invisual e não conseguia ver a imagem. Prontamente a criança respondeu-lhe: «Não é para eu lhe ver, mas sim para Ele me ver!»
 
Jovens! 
O olhar de Cristo, muitas vezes é para nós, algo incomodativo! Mas não deve de o ser... este olhar é um olhar de ternura, de carinho, de amor, de paz, é um olhar de bênção! Experimentem um dia olhar Jesus frente a frente, lágrima a lágrima, sorriso a sorriso, entrega a entrega, mão na mão, coração a coração, na mútua doação e no mútuo recebimento. Aceita-te ama-te perdoa-te. Deixa-te ser amado, deixa-te ser perdoado, deixa-te ser olhado por Jesus. Para além de ti só Ele te conhece do princípio ao fim. Ele escolheu-te mesmo antes de existires… 
Olha-te! Tens o Espírito em ti. 
Olha-te! O que fizeste e fazes com o Espírito recebido?!? Prepara-te! Irás recebê-lo de novo no próximo fim-de-semana. Usemos este Espírito para anunciar as maravilhas de Deus!
Sejamos de coração puro perante Deus tal qual aquela criança.
Ele sabe tudo de nós, por isso não nos afastemos ou sintamo-nos envergonhados por isso, mas sim, sintamo-nos bem-aventurados, porque somos um dos seus eleitos.

Nesta semana… deixemo-nos ser olhados e que na oração encontremos calma!

Deixemo-nos ser olhados e também olhar (!), para que possamos dizer:

FORA DE TI, PARA MIM, NÃO HÁ AMOR!

sábado, 28 de fevereiro de 2009

MENSAGEM DO SENHOR CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA PARA A QUARESMA



MENSAGEM DE QUARESMA DO CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA

Jejuar para melhor amar

1. O Santo Padre Bento XVI, na sua Mensagem para a Quaresma, convida-nos a redescobrir o sentido e o valor do jejum, tendo-nos recordado primeiro que o jejum faz parte de um conjunto de práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã: a oração, a esmola e o jejum. Ao acentuar uma delas, não esquece que são indesligáveis entre si, citando São Pedro Crisólogo: “O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum. Portanto quem reza jejue; quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto, em seu benefício, o coração de Deus, não feche o seu a quem lhe suplica”.
A Mensagem do Santo Padre é proposta para toda a Igreja e, portanto, também para a Igreja de Lisboa. Não teria sentido contrapor-lhe uma mensagem minha. Quero apenas ajudar a concretizar, no contexto da nossa diocese, o que pode significar valorizar o jejum. À partida, penso que devemos acentuar a íntima relação que há entre jejuar, procurar o rosto do Senhor na oração e abrir o nosso coração ao amor dos irmãos, no fundo descobrir que se jejua para amar e que dificilmente o nosso amor atinge a pureza da caridade se não procurarmos, com gestos concretos de desapego das coisas materiais, a pureza e a transcendência de Deus.
Jejuarão quando o Esposo lhes for tirado
2. Gostaria de partir de um texto do Evangelho, que sempre me tocou, porque nele Jesus anuncia o sentido profundo do jejum:

“Estando os discípulos de João e os fariseus a jejuar, vieram dizer-lhe: porque é que os discípulos de João e os fariseus guardam jejum, e os teus discípulos não jejuam? Jesus respondeu: poderão os convidados para a boda jejuar enquanto o Esposo está com eles? Enquanto têm consigo o Esposo, não podem jejuar. Dias virão em que o Esposo lhes será tirado e então, nesses dias, hão-de jejuar” (Mc. 2,18-20)

O Esposo é Ele, a intimidade com Ele tem a alegria das núpcias. Para quem experimentou e deseja esse convívio, a Sua ausência pode revestir-se de grande sofrimento espiritual. O “vem Senhor Jesus” foi sempre oração da Igreja que exprime esse anseio doloroso. Jesus dá uma dimensão mística ao jejum. Se se refere, em primeiro plano, aos dias da Sua paixão, abarca nas Suas palavras toda a densidade de quem o procura, a dureza da oração, a obscuridade da fé, a intensidade dolorosa de um desejo, que nenhuma fruição de bens materiais satisfaz, uma fome que nenhum alimento deste mundo sacia. Jejuar, como renunciar e partilhar os seus bens, torna-se sinal de que pomos o nosso coração nessa sede de Deus, nesse anseio de intimidade com o Senhor.
O Esposo foi-nos tirado e prometido. O caminho do encontro é o caminho da fé, na oração, na ascese, na caridade vivida. Sabemos que Ele está connosco; mas a Sua presença não anula a ausência. Buscar o Seu rosto convida-nos a não pormos o nosso coração nas coisas deste mundo.
Como esta mensagem de Jesus pode ser iluminadora para quem hesita em responder às inquietações do coração, para quem sofre o desgaste da dúvida, para aqueles que não aguentam a persistência num caminho de oração, o único que pode proporcionar, quando Ele nos deu esse dom, a alegria da presença e da intimidade. A vida cristã é um caminho exigente e austero, na atitude corajosa e generosa de quem espera a vinda do Esposo.

O Esposo ausente torna-se presente naqueles que o mundo não convida para o banquete
3. “O que fizestes ao mais pequenino dos meus irmãos, foi a Mim que o fizestes” (Mt. 25,40). A esses que o mundo não convida para o banquete, só a nossa caridade os pode introduzir no festim e fazê-los participar das alegrias das núpcias. O jejum toma então a forma da renúncia e da partilha. O Santo Padre abre-nos para essa concretização do jejum: “O jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação em que vivem tantos irmãos nossos. Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre. Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente”.
A nossa Diocese tem já uma longa experiência de jejum sob a forma de renúncia quaresmal, cujo fruto canalizamos para ajudar os que mais precisam. Nos últimos anos temos constituído um “Fundo de Ajuda Inter-Eclesial”, através do qual ajudamos Igrejas mais pobres de todo o mundo que batem à nossa porta. Em anexo damos notícia das ajudas distribuídas durante o ano de 2008 e do saldo ainda disponível para essa inter-ajuda, pois são já muitos os pedidos que temos em análise.
Mas este ano quero propor-vos um outro destino para a nossa renúncia quaresmal: a ajuda às crianças em risco, de modo particular através da Casa do Gaiato de Santo Antão do Tojal que a diocese assumiu, numa circunstância em que a Obra da Rua já não a podia manter. Uma informação complementar sobre a Casa do Gaiato será também anexada a esta Mensagem.

4. Façamos da nossa Quaresma uma caminhada ao encontro do Senhor Ressuscitado, sabendo que o caminho é árduo e exigente, porque exige a conversão e a coragem da esperança, sabendo que as renúncias escolhidas são mais libertadoras do que as que nos são impostas e não esquecendo que o jejum, isto é, a privação e a renúncia, são uma pedagogia para Deus, um caminho para aprender a amar.
Lisboa, 2 de Fevereiro de 2009, Festa da Apresentação do Senhor

† JOSÉ, Cardeal-Patriarca
Casa do Gaiato de Lisboa
Erigida por Decreto de 5 de Julho de 2006, a Casa do Gaiato de Lisboa é uma obra social constituída pelo Patriarcado de Lisboa, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica no foro canónico e civil em conformidade com a Concordata celebrada entre o Estado Português e a Santa Sé.
Criada para continuar na Casa de Santo Antão do Tojal a pedagogia do Padre Américo, materializada na máxima “obra de rapazes, para rapazes, pelos rapazes”, nos seus princípios fundamentais na educação e reintegração de crianças e jovens em risco, em actividades de ensino, formação e acção caritativa, inspirando-se sempre na Doutrina Social da Igreja.
Conta actualmente com 90 rapazes.
Presentemente as obras materiais que se impõem para garantir a qualidade pedagógica são as seguintes: remodelação urgente da cozinha e das dispensas; arranjo do telhado da Casa Mãe, onde residem 14 crianças dos 3 aos dez anos e onde chove copiosamente; adaptação das camaratas dos rapazes a quartos condignos com 3 ou 4 camas, adequando o espaço à actual legislação. Como urgente se torna a aquisição de uma viatura de 9 lugares, para transportar os meninos às actividades lúdicas, pedagógicas e aceder aos cuidados de saúde.
Até ao presente, não se recorreu a nenhuma comparticipação do Estado Português.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

CATEQUISTAS EM 2008-2009


1º Ano - Paula Sofia Albuquerque - 4ª Feira - 18.00h / 19.00h

Inês Rosa Meneses
2º Ano - Tereza Correia de Oliveira - 5ª Feira - 18.15h / 19.15h
Mariana Villar
3º Ano - Maria João Villar - 4ª Feira - 18.30h / 19.30h
5º ano - Maria Ângela - 4ª Feira - 18.30h / 19.30h
6º Ano - Berta Preto - 4 ª Feira - 18.30h / 19.30h
7º Ano - Paula Oliveira 3ª Feira - 18.30h - 19.30h
Elisabete Wolpart
10º Ano - Ana Pinto Coelho 3ª Feira - 18.30h - 19.30h
Crisma - Alberto Júlio Silva 5º Feira - 19.00h - 20.00h
Grupo de várias idades - Virgínia Dantas 5ª Feira - 17.30h / 19.30h
Grupo de Adultos - Luisa Vaz Pinto 3ª Feira - 21.30 - 23.00h

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009



MENSAGEM DE BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2009


Queridos irmãos e irmãs!
No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, «derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz» (Hino pascal). Na habitual Mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De facto a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: «O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome» (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Oreb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.
Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: «Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás» (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que «o jejum foi ordenado no Paraíso», e «o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão». Portanto, ele conclui: «O “não comas” e, portanto, a lei do jejum e da abstinência» (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos estorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum é-nos oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar «para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus» (8, 21). O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua protecção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: «Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?» (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou.
No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual «vê no oculto, recompensar-te-á» (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor «de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal», com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.
Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do «velho Adão», e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica» (Sermo 43; PL 52, 320.332).
Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição apostólica Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a «não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos» (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).
A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.
Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc.
Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.
De quanto disse sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: «Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes».
Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc.
Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais «tabernáculo vivo de Deus». Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.

Vaticano, 11 de Dezembro de 2008.
BENEDICTUS PP. XVI

© Copyright 2008 - Libreria Editrice Vaticana

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

TUDO O QUE FAZEM TEM GRAÇA!



A Concentração está passando por aki!

Baptismo dos penitentes



Baptismo dos penitentes!
João baptiza com água. Mas há-de vir OUTRO que Baptiza no Espírito Santo!

CRIANÇAS



crianças

É FESTA! É FESTA NA CATEQUESE!!!


FESTA DAS CRIANÇAS


ESCUTEIROS


Escuteiros participam na festa...

foto


FOTO


BAPTISMO DE JESUS

domingo, 4 de janeiro de 2009

Carta aos Catequistas!

Caros Catequistas:
“Sem a catequese, Jesus seria esquecido, a Igreja passaria a ser uma instituição em decadência, a humanidade decairia a níveis infra-humanos.A catequese é o sangue do corpo de Cristo que é a Igreja. É o sucesso de Jesus e de seu reino, é o bem para a família e a humanidade, é como o ar que faz a Igreja viver e sobreviver.
Graças a catequese, adultos, jovens, e crianças conhecem, amam e seguem a Jesus e seu Evangelho.Catequizar é humanizar, libertar , evangelizar,salvar, santificar. É fazer ressoar a mensagem do Evangelho. Você, catequista, é pai e mãe espiritual de seus catequizandos. A sala de catequese é um novo útero que gera os cristãos de hoje, graças a acção do Espírito Santo. Seus catequizandos são seus filhos, sua nova família.
Os pais, os párocos, as lideranças da Igreja, tem a obrigação de apoiar, incentivar e zelar pela catequese porque esta em jogo a glória de Deus, a salvação das pessoas, o futuro da igreja, o crescimento da humanidade.
Para o (a) catequista dar conta da missão que lhe foi confiada, deve rezar pessoalmente, fazer a leitura orante da Bíblia, preparar bem os temas dos encontros, participar da vida da comunidade. Assim fará uma experiência religiosa fascinante e transmitirá esse fascínio por Jesus e pela igreja na catequese. Jesus deve ser a fascinação dos catequizandos. Deste modo eles não abandonarão a Igreja, nem Jesus e o mundo será melhor.
Catequizar é um ato de fé, de amor de humanismo.
Quem ouve a catequista, escuta o próprio Jesus e sua mensagem. Esta missão é tão alta e tão nobre…

Os primeiros catequistas são os pais e isso desde o útero materno. Outra catequista famosa é a comunidade cristã, com sua liturgia, sua pastoral e seu dinamismo apostólico. A responsabilidade da catequese é de todos. Adultos , jovens e crianças quando bem catequizados transformam-se em cidadãos forjadores da nova sociedade, em discípulos de Jesus…
Você, já esta lendo estas linhas, não pode vir a ser catequista? Jesus merece ser conhecido, amado, seguido. O catequista gera personalidades humanas, discípulos de Jesus, cidadãos conscientes e, principalmente, santos e santas para a glória de Deus e a felicidade da humanidade.”

DOM ORLANDO BRANDES é arcebispo de Londrina

sábado, 3 de janeiro de 2009

Coordenação da Catequese Paroquial

A EQUIPA COORDENADORA

CONSTITUIDA POR:

PÁROCO – Cónego Miguel Ponces de Carvalho
COORDENADOR – V. Dantas
SECRETÁRIA . Stella Faria
TESOUREIRO : Alberto Silva
RESPONSÁVEL PELA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – Berta Preto
CASAL DE PAIS

DEVERES DA EQUIPA

- Programar e agendar toda a actividade da Catequese em geral. Esta programação é feita no final de cada ano Catequético ou pastoral, em ordem ao ano seguinte.

- Executar ou delegar todas as actividades programadas e outras da responsabilidade da Catequese.

- Averiguar a necessidade de recrutar novos catequistas.

- Coordenar os horários e espaços para fazer Catequese.

- Actuar movidos pelo amor e pela solidariedade no apoio a todos os problemas de catequizandos que cheguem ao seu conhecimento. E que são muitos;
dificuldades materiais, problemas afectivos, pais separados, etc.

- Criar ambiente fraterno, alegre e responsável para que a convivência do grupo
seja o maior tetemunho de actividade catequética.

- Incentivar a participação de todos os catequistas nos eventos ao nível de Zona Pastoral/ Vigararia, e nunca deixar a sua paróquia sem uma representação.
Sugerir ao Pároco que a Comunidade custeie a formação de alguns catequistas.
- Fazer-se representar no conselho Pastoral e respectiva Vigararia.

FUNÇÕES

PÁROCO
É o primeiro responsável como delegado do Bispo, na organização da catequese na comunidade cristã. A ele compete-lhe: - suscitar na Comunidade cristã o sentido da responsabilidade comum em relação à Catequese, como uma tarefa que a todos envolve, bem como suscitar o reconhecimento e apreço por todos os Catequistas e pela missão que desempenham.

COORDENADOR
É um Catequista eleito pelos outros Catequistas e pelo Pároco ou escolhido por este.
Tem por missão:
-Animar Catequistas
- Abrir novos horizontes
- Actualizar-se continuamente, estando em sintonia com as orientações diocesanas.
- Criar um clima de acolhimento, de partilha e de confiança entre todos os membros.
- Estar atento ao cumprimento do programa, aos registos de assuidade dos Catequizandos, como também dos catequistas e a sua pontualidade.
- Incentivar e auxiliar as reuniões de pais com os Catequistas.


SECRETÁRIO
Compete-lhe coordenar e executar, auxiliado por outros catequistas, todo o processo burocrático da Catequese, da forma que for definida pela Equipa.

- Programar e coordenar as reuniões dos catequistas, reuniões de Pais, com auxílio do resto dos membros.

- Registar em forma de Acta o que se passa nas reuniões.

- Coordenar todos os registos de assiduidade e transição dos Catequizandos, bem como as Fichas individuais de Catequistas.

- Comunicar a todos os catequistas as informações recebidas, através de circular, ou quadro de avisos.

- Manter um quadro de avisos com informações úteis para a Catequese, além do simpático mural de aniversariantes, mensagens e outras criatividades que possam surgir.

TESOUREIRO
A sua função é coordenar as contas e fazer os balanços. É ele que compra os materiais necessários ( Catecismos, Guias, Cartolinas, Marcadores, etc…. O Tesoureiro deve trabalhar em estreita ligação com o Conselho Económico Paroquial.

RESPONSÁVEL DA INFÂNCIA / ADOLESCÊNCIA

- Se necessário acompanha a preparação das Catequeses com os restantes Catequistas.

- Programa e prepara as Festas de Catequese com os respectivos Catequistas.
Prepara a Eucaristia com os catequizandos, Leituras, Cânticos, Ofertório, Oração dos fiéis, Acção de Graças…

- Centraliza as situações problemáticas com os Catequizandos, famílias ou Catequistas, resolvendo-os ou apresentando-os à equipa ou ao Pároco.

- Participa nas Acções de Formação.

CASAL DE PAIS

São colaboradores dos Catequistas, podendo mesmo participar nas reuniões de Catequistas e estabelecem uma ponte com os outros Pais.

TAREFAS COMUNS DA EQUIPA

Não obstante, ainda que, a cada um destes membros integrantes na equipa coordenadora sejam atribuidas responsabilidades diferentes na organização do processo catequético, esta tem também tarefas comuns, as quais devem ser realizadas com plena participação de todos os seus membros, a saber:

ANIMAÇÃO: A primeira tarefa da Equipa deverá ser a de criar condições, para que todos os Catequistas participem do trabalho realizado na Paróquia. Animar significa gerar vida e entusiasmado significa cheio de Deus. Estas duas características são importantes numa equipa, para que esta tenha capacidade de criar condições de levar todos os membros da comunidade a participar com entusiasmo e a esforçarem-se por uma busca do melhor para a Comunidade Cristã.

COMUNHÃO FRATERNA: A Equipa coordenadora deve fomentar a comunhão fraterna entre os Catequistas, para que estes se tornem testemunhas vivas daquilo que anunciam, assim a Equipa deve:
- Incentivar um bom nível de relacionamento interpessoal entre o grupo de Catequistas.
- Ajudar cada um a conviver com as diferenças uns dos outros.
- Proporcionar espaços de Partilha construtiva, numa visão de fé.
- Criar um ambiente fraterno, de alegria e responsabilidade, para que a convivência do grupo se torne um bom testemunho na Comunidade Cristã.
- Promover a Acções de Formação permanente.

Antes de anunciar a Palavra de Deus e formar Comunidade, o grupo de Catequistas deve formar, entre eles, uma verdadeira Comunidade de discípulos de Cristo, que sirva de ponto de referência para os Catequizandos.

MOBILIZAÇÃO: A Equipa coordenadora deve promover a união entre todos, apesar das diferenças pessoais de cada um. Esta mobilização deve passar por todas as pessoas que formam a Comunidade, através de uma boa articulação e coordenação, sempre numa linha de co-responsabilidade.

PLANIFICAÇÃO ANUAL: Uma boa organização parte sempre de uma boa avaliação de final de Ano. Assim, ao terminar o Ano Pastoral, já se deve planificar o Ano seguinte.
No que respeita à planificação de cada ano catequético, o catequista responsável de cada Ano e seus colaboradores devem planificar o seu ano Catequético tendo em atenção a planificação geral da Catequese. É conveniente conjugar bem o tempo, tendo presente cada bloco, e ao mesmo tempo, o caminhar do ano litúrgico.


DEZ MANDAMENTOS PARA PAIS COM FILHOS NA CATEQUESE

1.Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Baptismo, cresça connosco na fé.

2.Não nos bastamos a nós próprios na educação da fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para ser nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!

3.Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um «ensino» avulso e desorganizado. É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da fé. Velaremos pela assiduidade dos nossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.

4.Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projectos, obras e iniciativas.

5.Não queremos, apesar de tudo, que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Saberemos organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!

6.Não queremos que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário. Porque a Catequese, não é uma “aula”, em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um “encontro”, no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC e a Catequese não se excluem mas implicam-se mutuamente.

7.Não estaremos preocupados por que os nossos filhos “saibam muitas coisas”. Mas alegrar-nos-emos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!

8.Não exigiremos dos nossos filhos, o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber nós próprios formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.

9.Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.

10.Jamais cederemos à tentação de “mandar” os filhos à Catequese, para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.

DECÁLOGO SOBRE A CATEQUESE

1. A comunidade cristã é o sujeito, o ambiente e a meta da Catequese. Família, Catequese e Paróquia, assumem, em comunhão, a responsabilidade por criar o ambiente, onde a fé de cada um possa crescer com o testemunho dos outros, esclarecer-se com a ajuda dos demais, celebrar-se em comum e manifestar-se a todos. Ninguém cresce sozinho e pelas suas mãos, como ninguém cresce na fé, sem a fé dos outros e sem a graça de Deus. É no testemunho vivido da fé, que a Catequese encontra a sua base de apoio!

2. A vida “em grupo” e entre os grupos de catequese, no seio da comunidade, é já uma experiência do ser e do viver em “Igreja”. O ambiente de participação activa e de responsabilidade comum, por parte de todos, quer nas celebrações, quer no compromisso efectivo, nas várias obras, iniciativas e actividades da Paróquia, facilitarão a consciência de sermos “discípulos” de Jesus, numa “Igreja”, chamada a ser comunidade e família de irmãos!

3. Entre os vários modos e momentos de evangelização, a Catequese ocupa um lugar de destaque. Ela preocupa-se por anunciar a Boa Nova, àqueles que, de algum modo, já foram, ao menos, alguma vez, sensibilizados, seduzidos, ou tocados pela beleza da pessoa de Cristo. Espera-se que, de um modo organizado, esse primeiro anúncio, seja, a seu tempo e com largo tempo, esclarecido de boa mente, acolhido no coração, e que dê frutos de vida nova. E que essa vida nova seja expressa, partilhada e fortalecida, no encontro fiel da comunidade com Cristo Ressuscitado, na celebração dos sacramentos, particularmente da Eucaristia e da Reconciliação.

4. Na verdade, a vida cristã é um facto comunitário! E se alguém, por hipotética ocupação, não pudesse dispensar mais que uma hora, por semana, para “estar com o Senhor”, deveria reservar esse tempo, para a participação na Eucaristia Dominical, que é verdadeiramente o ponto de chegada, o ponto de encontro e o ponto de partida da vida e da missão da Igreja. A “catequese” não é “um à parte”, uma “hora” para a educação religiosa ou cívica, como se fizesse algum sentido preocupar-se por não faltar a um encontro de catequese e faltar, sem qualquer justificação, à celebração da Eucaristia e aos compromissos com a vida da comunidade.

5. A Catequese não é uma “aula” de religião ou de moral, nem se dirige somente à capacidade de aprender e de saber bonitas coisas acerca de Deus, acerca dos sete sacramentos, dos dez mandamentos, da Igreja, da vida eterna. A Catequese propõe uma Pessoa e não uma teoria: “Jesus Cristo é o Evangelho, a Boa Nova de Deus”. Nesse sentido, a catequese é evangelizadora, se levar os catequizandos à descoberta, à amizade e ao seguimento de Jesus. Sem essa adesão vital de coração, à Pessoa de Jesus Cristo, qualquer “Moral” se tornará um peso, em vez de se oferecer como um caminho de libertação.

6. Frequentar a Catequese, é bem mais do que “ir à doutrina”. A Catequese é uma “educação da fé” e da “fé” em todas as suas dimensões. O mero conhecimento da “doutrina” sem a celebração e sem a sua aplicação à vida, faria da fé uma bela teoria. A celebração, sem o conhecimento dos seus fundamentos, e desligada da prática da vida, tornar-se-ia, por sua vez, incompreensível e incoerente e até mesmo “alienante”. Todavia, uma fé, proposta e transmitida, que não se aprofunde na experiência da oração, jamais conduzirá a uma relação pessoal com Deus. Ora a fé, pela sua própria natureza, implica ser conhecida, celebrada, vivida e feita oração. Só assim se “segue” verdadeiramente Cristo, com toda a alma e de corpo inteiro!

7. A fé, no contexto em que vivemos, é talvez, mais uma «proposta» de sentido para a vida, do que um mero acto cultural de “transmissão”. ninguém propõe O que desconhece, nem dá O que não tem. Mas quem tem fé, e a vive, não pode deixar de a “apegar” aos outros e de a propagar a todos. Na educação da fé, tem papel decisivo o “testemunho” e o “entusiasmo” de todos aqueles que, na comunidade, se tornam portadores e servidores da alegria do Evangelho. Uma fé que não se apega, apaga-se!

8. Mais do que se preocuparem, porque não sabem o que responder aos filhos… os pais deveriam procurar “descobrir com os filhos” a Boa nova que eles receberam na Catequese, “rezar com eles”, participar com eles na celebração da Eucaristia. Então as respostas, serão encontradas na vida comum da fé, partilhada em família e em comunidade. Nada disto impede os próprios pais, de procurar integrar um grupo de Catequese, paralela à dos filhos, que os ajude a aprofundar as razões da sua fé, em relação com a cultura e com as responsabilidade sociais, familiares e eclesiais, que assumem diariamente.

9. Pedir a Catequese para os filhos e pôr-se “de fora”, em tudo o que se refere à vivência e à celebração da fé, cria uma “divisão” interior, uma vida dupla, que impede, quem quer que seja, de descobrir e construir a sua própria identidade cristã. Frequentar a Catequese não significa “ter uma aula” por semana, para garantir um diploma, uma festa ou um sacramento no fim do ano. Pedir a Catequese implica comprometer-se a caminhar com toda a comunidade, no anúncio feliz do Deus vivo e na experiência maravilhosa do encontro com Ele.

10. Não faz parte das tarefas da Catequese ocupar os tempos livres, ensinar regras de boa educação ou esgotar o tempo a “decorar” as fórmulas das orações comuns dos cristãos. Mesmo esperando que todo o ambiente de Catequese seja educativo e que tais orações sejam assumidas e bem compreendidas, são tarefas da catequese iniciar as crianças e adolescentes no conhecimento da fé (que se resume no Credo), na celebração (dos sacramentos), na vivência (atitudes de vida) e na experiência pessoal da fé (oração). E isso é obra de todos nós, que somos, mais uma vez, “convocados pela fé”.